sábado, 25 de agosto de 2012

2.4 Tecnologias no âmbito escolar


Segundo Cavallo, 2003, O currículo como construção social, política e histórica que se constitui na própria ação com o uso de tecnologias se aproxima da concepção de “design emergente” que incorpora ao currículo as mudanças provocadas pelo trabalho que se desenvolve a partir das problematizações contextuais. Diante da corrida tecnológica que predomina nos dias atuais é necessário que a Escola como instrumento fomentador dos futuros cidadãos, não estar a margem das inovações tecnológicas. A inserção destas tecnologias nas redes de comunicação para além de expandirem o diálogo para além dos muros da escola (Silva, 1998), permite criar novos cenários educativos que “possibilitam a criação de contextos para a cooperação, necessárias para transformar a escola numa comunidade critica de aprendizagem” (Pacheco, 2001, p. 71). A tecnologia não substitui o professor, mas sim um suporte que da mais sentido as aulas,enriquecendo o ambiente de aprendizagem onde os alunos interage com os objetos e constroi o seu conhecimento. No entanto o professor precisa estar preparado, ou estar se preparando para gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. Com a Internet e outras tecnologias surgem novas possibilidades de organização das aulas dentro e fora do ambiente escolar. Mas, a utilização de tecnologias conectadas à Internet solicita um currículo construído na ação, com diálogos que envolvem conteúdos, estratégias pedagógicas, valores, experiências de professores e alunos e diferentes linguagens de representação do pensamento.

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