Segundo Cavallo, 2003, O
currículo como construção social, política e histórica que se constitui na
própria ação com o uso de tecnologias se aproxima da concepção de “design
emergente” que incorpora ao currículo as mudanças provocadas pelo trabalho que
se desenvolve a partir das problematizações contextuais. Diante da corrida
tecnológica que predomina nos dias atuais é necessário que a Escola como
instrumento fomentador dos futuros cidadãos, não estar a margem das inovações
tecnológicas. A inserção destas tecnologias nas redes de comunicação para além
de expandirem o diálogo para além dos muros da escola (Silva, 1998), permite
criar novos cenários educativos que “possibilitam a criação de contextos para a
cooperação, necessárias para transformar a escola numa comunidade critica de
aprendizagem” (Pacheco, 2001, p. 71). A tecnologia não substitui o professor,
mas sim um suporte que da mais sentido as aulas,enriquecendo o ambiente de
aprendizagem onde os alunos interage com os objetos e constroi o seu conhecimento.
No entanto o professor precisa estar preparado, ou estar se preparando para
gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e
inovadora. Com a Internet e outras tecnologias surgem novas possibilidades de
organização das aulas dentro e fora do ambiente escolar. Mas, a utilização de
tecnologias conectadas à Internet solicita um currículo construído na ação, com
diálogos que envolvem conteúdos, estratégias pedagógicas, valores, experiências
de professores e alunos e diferentes linguagens de representação do pensamento.
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